sexta-feira, 3 de fevereiro de 2012

Suicídio não Intencional?



Vendo na TV os esportes radicais onde as pessoas arriscam a própria vida por uma aventura... pura adrenalina... é difícil entender o prazer que se sente em levar a vida no extremo entre a diversão e a morte!


Esta semana, pela manhã, vi no noticiário motociclistas que desenvolvem velocidades acima de 250 Km/h nas rodovias, em meio aos outros veículos...



Se sofrerem uma queda?... das duas uma: a morte ou invalidez, não dá nem para dizer qual das duas é pior. É óbvio que quem pratica estas aventuras não pensa que algo vai acontecer com ele, claro! "Estas coisas só acontecem com os outros..."


Para os que não acreditam na vida após a morte, é fácil pensar que vale a pena, afinal se a vida acabar, o importante é que ele curtiu a vida plenamente... Mas não é bem assim...

Isso se chama SUICÍDIO MORAL!

Veja um trecho do texto "O que acontece com o suicida?" do site Vida e Morte

...
Então tentar se matar achando que você será apagado do universo, apagado para sempre é uma tolice. O seu corpo realmente vai se decompor a vai desaparecer na Terra, mas você continua existindo.

A morte não é um processo automático. É necessário um determinado tempo para que o espírito se desconecte do corpo. É necessário tempo para que o espírito deixe de sentir as impressões do corpo. 

Quando a pessoa esta doente este desligamento é gradual e segue um processo natural. Por isso que dizemos que a melhor forma de morrer é através da velhice quando ocorre o falecimento gradativo dos órgãos e o desligamento gradativo do espírito.

No caso do suicídio não existe um desligamento do espírito do corpo. Se o suicida da um tiro na cabeça ele sente a dor terrível do tiro e continua sentindo a dor e os efeitos do tiro depois de morto. 

Uma pessoa que pula de um determinado local para se suicidar continua sentindo as dores do corpo quebrado depois do impacto.

Logo depois do ato suicida vem o momento de loucura. O suicida não é uma pessoa emocionalmente e mentalmente equilibrada. Ao perceber que não existe a morte da sua consciência, e que ele continua vivo, pensando, sentindo, enxergando, bate um desespero e a loucura.

Muitos suicidas têm o desprazer de sentir seus corpos decompondo. Após um longo e sofrido desprendimento da matéria em decomposição, normalmente o suicida é levado para um local referenciado em muitos livros psicografados como “Vale dos Suicidas”.
.....


Vale dos Suicidas
Já ouvi várias pessoas dizerem que não cometeriam suicídio de jeito nenhum, mas não se atentam ao fato que no dia-a-dia podemos estar nos matando aos poucos.

O texto abaixo foi retirado do site do Centro Espírita Dr. Leocadio Correia (artigo da Revista Reformador de 28/12/2011)

Suicídio moral
Indagados, sabiamente por Kardec, se seria suicida o homem que perece vítima de paixões que ele sabia lhe haviam de apressar o fim, os Espíritos responderam:

“É um suicídio moral.” 1

Na interrogação seguinte, para situar a gravidade deste comportamento em relação à culpa do que tira de si mesmo a vida, num ato de desespero, os Espíritos, referindo-se ao primeiro, esclareceram:

“É mais culpado, porque tem tempo de refletir sobre o seu suicídio”.1

No suicídio direto ou intencional, o suicida, num momento de insanidade e desespero, empregam um veículo de ação imediata; uma arma de fogo disparada e endereçada a um centro vital, um instrumento cortante para lesar os punhos, a ingestão de veneno corrosivo ou tóxico, precipita-se de grandes alturas ou promove o próprio enforcamento. São todas sinistramente a cessação da vida material, instantaneamente.



“(...) O suicídio não consiste somente no ato voluntário que produza morte instantânea, mas em tudo quanto se faça conscientemente para apressar a extinção das forças vitais.” 2

Alimentação nada saudável



Aqui o suicídio é indireto ou não intencional, porque embora exista a consciência de se estar causando um mal orgânico, por inconsequência não se consegue a ele resistir, devido à vinculação por hábito ou vício a este fator desencadeante, que vai corroendo o organismo aos poucos, ou o coloca em risco desnecessário, acabando por provocar a morte física. Também aqui, o muito é feito de muitos poucos. 

Neste caso, creio que os termo intencional ou não intencional sejam mais apropriados do que involuntário ou inconsciente, porque a prática do suicídio direto ou indireto exige justamente vontade e consciência, como foi definido acima. No primeiro caso existe a nítida intenção de se extinguira vida com brevidade, no segundo, mesmo não existindo, chega-se a este fim; é como se ingerisse um veneno em dose única, letal, ou em doses fracionadas, homeopáticas, respectivamente, com plena consciência destes malefícios.



Cometem, neste último caso, suicídio não intencional os que se entregam aos vícios do tabagismo,do etilismo, das drogas alucinógenas, dos jogos de azar; são ainda suicidas, “os gastrônomos e filopanças, que não comem para viver, mas vivem para comer,”3 ocasionando, devido a dieta desregrada, acúmulo de substâncias indesejáveis no organismo (colesterol, glicose,lipídios etc.) que irão propiciar o desencadeamento de doenças (arteriosclerose,diabete, obesidade etc.),com todas as suas conseqüências,que podem assim levar, em longo prazo, à morte prematura.


“Antes de se fazer perceptível na organização física, a doença, como disfunção dos centros vitais, já se encontrava instalada no perispírito.” 4

Tais sintonias repercutem-se no psicossoma, causando ou desencadeando doenças nos órgãos predispostos, como nos relata André Luiz em Nosso Lar5, quando foi considerado suicida por ter levado uma vida desregrada, à custa de excessos de alimentação e bebidas alcoólicas,além de descomedimentos que lhe ocasionaram a sífilis; os centros vitais assim atingidos vieram ocasionar sua desencarnação precoce, por isso considerado um suicida, advertindo ainda o mentor espiritual que o orientava, de que “(...) tua posição é a do suicida inconsciente(...); centenas de criaturas se ausentam diariamente da Terra, nas mesmas condições.”5


Cometem também suicídio os que imprimem, desnecessariamente, altas velocidades em seus veículos, sujeitando-os a colisões e colocando suas vidas em alto risco, os torcedores fanatizados que levam às últimas circunstâncias suas paixões clubísticas e os praticantes do sexo desregrado.


“Mas não é somente aí, no domínio das causas visíveis, que se originamos processos patológicos multiformes. Nossas emoções doentias mais profundas, quaisquer que sejam, geram estados enfermiços.

(...). Tendo-se presente que a mente é geradora de saúde e de doença, mágoas, ressentimentos, desesperos, atritos e irritações entretecem crises do pensamento,estabelecendo lesões mentais que culminam em processos patológicos.”4

Atentam ainda contra a vida os que anseiam a morte, desejando que se concretize a cada instante e solicitando-a constantemente ao Criador, na tentativa de burlar a Lei Natural, num ultraje ao Senhor da Vida.

Assim, tais pensamentos e tais vontades têm uma aparência fluídica que imprime marcas significativas no perispírito a se transmitirem ao corpo físico.

“O invólucro fluídico do ser depura-se, ilumina-se ou obscurece-se, segundo a natureza elevada ou grosseira dos pensamentos em si refletidos. Qualquer ato, qualquer pensamento repercute-se e grava-se no perispírito.” 6

O Espírito vai assim calcando sua marca vibratória no perispírito e este, por sua vez, no corpo físico e via pineal repercutindo-se finalmente nos bióforos, “unidades de força psicossomática atuando no citoplasma e através dos quais são projetadas sobre as células os estados da mente, determinando inclusive a saúde e a doença.” 4

Tais perturbações energéticas, alterando progressivamente as células, podem acabar por ocasionar a cessação da vida orgânica.

A ciência vem provando que emoções negativas e a depressão (raiva, medo ou tristeza) enfraquecem a resposta do sistema imunológico, que produz menos anticorpos, com conseqüente queda das defesas orgânicas. Nada mais do que, nós espíritas, já sabíamos.

“A glândula pineal regula, provavelmente, esta atividade imunológica; exerce sua ação no mais importante centro de integração do sistema vegetativo e do sistema nervoso cérebro-espinhal: o hipotálamo.”7

Todas são formas de, negligenciando o corpo, abreviar a estada terrena, com sérias conseqüências espirituais, denotando o assim suicida, covardia moral, que há de ser combatida com urgência, pela coragem moral e amor à vida, e zelando por ela, utilizaremos deste empréstimo divino, não para o destruir,mas para construir sobre ele a depuração de nosso Espírito.

“Preserva o teu corpo, preparando-o para servir-te de domicílio pelo período mais largo possível, afim de que, ao desencarnares, não te dês conta de que te encontras entre aqueles que chegaram à Pátria espiritual antes da hora, pelo nefando instrumento do suicídio indireto.”8

Referências Bibliográfica:


1 KARDEC, Allan. O Livro dos Espíritos. 68. ed., Rio de Janeiro: FEB, 1987, p. 442,perg. 952.
2 O Céu e o Inferno. 37. ed., Rio deJaneiro: FEB, 1991, 2a Parte, cap. V, p. 300.
3 VALLE, Waldo Lima do. Morrer e Depois?2. ed., João Pessoa: Ed. A União, 1997, p. 239.
4 ZIMMERMANN, Zalmiro. Perispírito.1. ed., São Paulo: CEAK, 2000, p. 366, 375,376, 508.
5 XAVIER, Francisco Cândido. Nosso Lar, peloEspírito André Luiz. 6. ed., Rio de Janeiro:FEB, cap. 4, p. 27-28.
6 DENIS, Léon. Depois da Morte. 18. ed., Riode Janeiro: FEB, 1994, Parte Quarta, cap.XXXII, p. 208.
7 NOBRE, Marlene R.S. Obsessão e Suas Máscaras.7. ed.: Ed. Jornalística, 1997, p. 230.
8 FRANCO, Divaldo. Reformador, setembro//2003, pelo Espírito Joanna de Ângelis, p. 20.

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